Este vídeo mostra uma aula muito interessante e ilustrativa acerca de pontos e nós cirúrgicos. Não encontrei informações sobre o professor que ministra esta aula, somento a turma e o título da aula (Aulas de nós cirúrgicos e suturas-Medicina UEL-Turma 59)
Espero que gostem, é uma oportunidade de sempre que possível, treinarmos a técnica cirúrgica para que adequadamente a mesma seja usada na prática.
Blog desenvolvido especialmente para interessados em CTBMF. Este blog abrange avanços modernos, não somente no campo da cirurgia maxilofacial, mas também, um trabalho multidisciplinante, com estudos de grandes especialistas, visto que, o trabalho em equipe é essencial no tratamento de fraturas complexas para se conseguir um resultado bom. Eu recomendo com carinho este blog para todos aqueles cujos interesses estão voltados para este complexo e estimulante campo da cirurgia.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Tratamento cirúrgico de fratura de malar : redução e fixação
O relato de caso clínico apresentado, foi gentilmente cedido pelo Dr. Joaquim de Almeida Dutra, consistindo em um tratamento cirúrgico de fratura de malar:
Paciente: gênero masculino
Causa: atropelamento
Trauma: face lado D e clavícula lado D (tratada de maneira conservadora), cursando com fraturas em ambas regiões anatômicas, onde o complexo zigomático-orbitário, por estar muito afundado, necessitou ser reconstruído.
Procedimento: dois acessos sendo um sub-palpebral e o outro intra-oral, o osso zigomático foi reduzido com gancho de Barros, fixado com uma placa orbitária de 1.5mm em rebordo infra-orbitário e duas placas retas de 1.5mm pilar zigomático e parede anterior do seio maxilar.
Tempo: cirurgia realizada 24 horas após o trauma
Reconstrução em 3D: afundamento de osso zigomático do lado D
Fragmentos da fratura, onde os maiores são mantidos e os menores removidos.
Fratura em rebordo infra-orbitário, extendendo-se para o assoalho de órbita.
Traço de fratura, assoalho de órbita
Fixação de fratura em rebordo infra-orbitário , percebe-se o alinhamento da fratura nesta região e no assoalho de órbita.
Paciente: gênero masculino
Causa: atropelamento
Trauma: face lado D e clavícula lado D (tratada de maneira conservadora), cursando com fraturas em ambas regiões anatômicas, onde o complexo zigomático-orbitário, por estar muito afundado, necessitou ser reconstruído.
Procedimento: dois acessos sendo um sub-palpebral e o outro intra-oral, o osso zigomático foi reduzido com gancho de Barros, fixado com uma placa orbitária de 1.5mm em rebordo infra-orbitário e duas placas retas de 1.5mm pilar zigomático e parede anterior do seio maxilar.
Tempo: cirurgia realizada 24 horas após o trauma
Reconstrução em 3D: afundamento de osso zigomático do lado D
Fragmentos da fratura, onde os maiores são mantidos e os menores removidos.
Fratura em rebordo infra-orbitário, extendendo-se para o assoalho de órbita.
Traço de fratura, assoalho de órbita
Redução e fixação de pilar zigomático e parede anterior do seio maxilar. Observar o feixe vásculo-nervoso (nervo infra-orbitário) emergindo do forame infra-orbitário.
De acordo com o caso apresentado, concluo falando a respeito da importância da correta intervenção cirúrgica do modo mais adequado e mais propicio para cada ocasião, buscando sempre o acesso menos invasivo para o paciente, aumentando ainda mais as chances de um resultado satisfatório, outro ponto de importante consideração, é o conhecimento anatômico da região afetada, como por exemplo plexos nervosos ou sanguíneos presentes.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Ferimento a faca impactada na face (Síndrome de Jael): relato de caso
Relato de caso clínico, obtido na Revista de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial - Camaragibe/PE, onde mostra o caso de um paciente, gênero masculino, 22 anos, vítima de ferimento por arma branca que foi conduzido à Unidade Hospitalar de Trauma com uma faca de cozinha inserida na região paranasal direita (D), durante a realização da anamnese ele relatou que tal situação era proveniente de uma agressão física, negando ocorrência de episódio emético e/ou perda de consciência.
Durante o primeiro atendimento, dentro de requisitos protocolares do ATLS, o paciente encontrava-se consciente e orientado (Glasgow 15), ao exame extra-bucal, foram encontrados ferimentos corto-contusos em regiões supra-orbitária direita (D) e paranasal (D), com penetração e impactação de uma faca em região paranasal (D).
O paciente foi submetido a procedimento cirúrgico para remoção da faca, em sentido oposto ao movimento de penetração, em que foi realizada também uma profilaxia antitetânica, o mesmo encontrava-se sob anestesia geral e não apresentou intercorrência hemorrágica, seguindo de irrigação com solução salina e síntese por planos.
No pós-operatório, não foram observadas intercorrências, onde recebeu alta hospitalar dois dias depois, não mais retornando para controle ambulatorial.
Fonte: Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. vol.10 no.1 Camaragibe jan./mar. 2010
Como conclusão deste caso, é importante ressaltar que o profissional tem que ter conhecimento do alto índice de periculosidade para a vida do paciente, especialmente quando envolve estruturas cranianas nobres, grandes vasos sanguíneos e também atenção a obstrução de vias aéreas por hemorragia, sendo de suma importância a primordial avaliação neurológico e respiratória daquele paciente.
Durante o primeiro atendimento, dentro de requisitos protocolares do ATLS, o paciente encontrava-se consciente e orientado (Glasgow 15), ao exame extra-bucal, foram encontrados ferimentos corto-contusos em regiões supra-orbitária direita (D) e paranasal (D), com penetração e impactação de uma faca em região paranasal (D).
O paciente foi submetido a procedimento cirúrgico para remoção da faca, em sentido oposto ao movimento de penetração, em que foi realizada também uma profilaxia antitetânica, o mesmo encontrava-se sob anestesia geral e não apresentou intercorrência hemorrágica, seguindo de irrigação com solução salina e síntese por planos.
No pós-operatório, não foram observadas intercorrências, onde recebeu alta hospitalar dois dias depois, não mais retornando para controle ambulatorial.
Fonte: Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. vol.10 no.1 Camaragibe jan./mar. 2010
Como conclusão deste caso, é importante ressaltar que o profissional tem que ter conhecimento do alto índice de periculosidade para a vida do paciente, especialmente quando envolve estruturas cranianas nobres, grandes vasos sanguíneos e também atenção a obstrução de vias aéreas por hemorragia, sendo de suma importância a primordial avaliação neurológico e respiratória daquele paciente.
Hiperplasia condilar associada à recidiva de deformidade dentofacial
Nesta postagem, mostrarei um caso clínico obtido através da Revista de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial - Camaragibe/PE, onde mostra o caso de uma paciente portadora de uma recidiva de assimetria facial devido à falha no diagnóstico e ao tratamento da hiperplasia condilar, de modo que leva em consideração a importância da articulação temporomandibular na cirurgia ortognática.
A mesma relatou que aos 14 anos foi submetida a uma cirurgia de osteotomia de corpo de mandíbula para correção de laterognatia, de modo que dois anos após a realização da cirurgia, ela percebeu que a recidiva do desvio mandibular já era evidente, desapontada com o resultado da cirurgia, a mesma procurou acompanhamento de um profissional Ortodontista, de modo que esse tratamento foi acompanhado por 8 anos, apresentando instabilidade devido ao constante crescimento mandibular, sendo portanto reencaminhada è Cirurgia Bucomaxilofacial.
Ao exame clínico, percebeu-se uma assimetria facial associada à Laterognatia para o lado esquerdo, abertura bucal limitada e estalido na ATM esquerda.
Tratamento consistiu em uma descompensação e preparo ortodôntico dos arcos dentários, condilectomia do lado direito além de reposicionamento e ancoragem bilateral dos discos articulares, seguindo de uma osteotomia de Le Fort I para correção da deformidade dentofacial residual.
Fonte: Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. vol.10 no.1 Camaragibe jan./mar. 2010
Ao fim do caso observado, podemos concluir que existe uma íntima relação entre os transtornos da ATM e deformidades dentofaciais onde é de suma importância o correto diagnóstico para que seja escolhido o modo de tratamento mais adequado afim de obter-se resultados satisfatórios e estáveis em longo prazo de modo que não haja reicidiva precoce, de modo que o paciente que for submetido a uma cirurgia ortognática deve passar por uma avaliação minuciosa de sua ATM.
Até a próxima!
A mesma relatou que aos 14 anos foi submetida a uma cirurgia de osteotomia de corpo de mandíbula para correção de laterognatia, de modo que dois anos após a realização da cirurgia, ela percebeu que a recidiva do desvio mandibular já era evidente, desapontada com o resultado da cirurgia, a mesma procurou acompanhamento de um profissional Ortodontista, de modo que esse tratamento foi acompanhado por 8 anos, apresentando instabilidade devido ao constante crescimento mandibular, sendo portanto reencaminhada è Cirurgia Bucomaxilofacial.
Ao exame clínico, percebeu-se uma assimetria facial associada à Laterognatia para o lado esquerdo, abertura bucal limitada e estalido na ATM esquerda.
Tratamento consistiu em uma descompensação e preparo ortodôntico dos arcos dentários, condilectomia do lado direito além de reposicionamento e ancoragem bilateral dos discos articulares, seguindo de uma osteotomia de Le Fort I para correção da deformidade dentofacial residual.
Fonte: Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. vol.10 no.1 Camaragibe jan./mar. 2010
Ao fim do caso observado, podemos concluir que existe uma íntima relação entre os transtornos da ATM e deformidades dentofaciais onde é de suma importância o correto diagnóstico para que seja escolhido o modo de tratamento mais adequado afim de obter-se resultados satisfatórios e estáveis em longo prazo de modo que não haja reicidiva precoce, de modo que o paciente que for submetido a uma cirurgia ortognática deve passar por uma avaliação minuciosa de sua ATM.
Até a próxima!
domingo, 17 de julho de 2011
Osteoma em corpo mandibular
Apresentarei agora, mais um caso clínico, gentilmente cedido pelo Dr. Joaquim de Almeida Dutra, onde relata que um paciente procurou atendimento odontológico com o objetivo de realizar a exodontia do elemento 38. Durante a realização do exame clínico, percebeu-se um aumento de volume , em corpo mandibular do lado E. Foi feita uma radiografia panoramica e nesta região foi evidenciada uma área radiopaca e uma ampla relaçao de intimidade entre a unidade 38 e o canal mandibular.
Imagem radiopaca difusa.
Intima relação com o canal mandibular
Osteoma em face lateral de corpo mandibular
Corpo mandibular após osteoplastia
Alvéolo vazio após exodontia e nervo alveolar inferior em fundo de alvéolo
Fonte : www.bucomaxilodabahia.blogspot.com
De acordo com este caso, concluimos que é de suma importância a adequada realização do exame clínico, onde todas as estruturas bucais devem ser palpadas pois muitos pacientes podem desconhecer as alterações que podem ser diagnosticadas por um profissional ATENTO! :)
Imagem radiopaca difusa.
Intima relação com o canal mandibular
Osteoma em face lateral de corpo mandibular
Corpo mandibular após osteoplastia
Alvéolo vazio após exodontia e nervo alveolar inferior em fundo de alvéolo
Fonte : www.bucomaxilodabahia.blogspot.com
De acordo com este caso, concluimos que é de suma importância a adequada realização do exame clínico, onde todas as estruturas bucais devem ser palpadas pois muitos pacientes podem desconhecer as alterações que podem ser diagnosticadas por um profissional ATENTO! :)
sábado, 16 de julho de 2011
SUTURA - Qual o melhor fio para Cirurgia Oral?
Visto que a sutura trata-se de um dos procedimentos de maior importância em uma cirurgia tanto no trans como no pós-operatório, citarei algumas características ideias do fio de sutura para cavidades contaminadas:
Fonte: www.drmarlovinicius.blogspot.com
- Ter cor (ponto fundamental para adequada visualização)
- Força tensil (multifilamentado)
- Pouca "memória" (deformação e dificuldade no momento do nó)
- Pouca ou nenhuma reação tissular (sintético - biológico)
- Pouco absorvente (reter resíduos)
Fonte: www.bucomaxilofacial.blogspot.com
Analisando a literatura, li que em principio qualquer fio "Gastrointestinal" serve para a cavidade oral, optando-se pela seda preta e com base o Poliproprileno e Poliglatina 910.
Os fios sintéticos são melhores que os biológicos porque eles tem melhor reação tissular, boa força tensil e pouco absorventes de modo que não retém placa, como desvantagens desses fios dizemos que eles exigem um nó cirúrgico com 3 voltas, tem alta "memória" e pela composição tendem a formar úlceras.
Espero ter esclarecido umas coisas! =)
Fonte: www.drmarlovinicius.blogspot.com
- Ter cor (ponto fundamental para adequada visualização)
- Força tensil (multifilamentado)
- Pouca "memória" (deformação e dificuldade no momento do nó)
- Pouca ou nenhuma reação tissular (sintético - biológico)
- Pouco absorvente (reter resíduos)
Fonte: www.bucomaxilofacial.blogspot.com
Analisando a literatura, li que em principio qualquer fio "Gastrointestinal" serve para a cavidade oral, optando-se pela seda preta e com base o Poliproprileno e Poliglatina 910.
Os fios sintéticos são melhores que os biológicos porque eles tem melhor reação tissular, boa força tensil e pouco absorventes de modo que não retém placa, como desvantagens desses fios dizemos que eles exigem um nó cirúrgico com 3 voltas, tem alta "memória" e pela composição tendem a formar úlceras.
Espero ter esclarecido umas coisas! =)
Abordagem odontológica em pacientes especiais
Fonte: www.dentalpress.com
Atualmente, algumas universidades (inclusive a minha!), dispõe de uma disciplina chamada Pacientes Especiais, incluida na grade curricular acadêmica. De modo que, o aluno de Graduação quando lançado no mercado de trabalho, ele se depara com algumas situações em que ele tem que saber o modo e o momento de abordar um paciente em necessidade especial, no âmbito da Odontologia, precisamos levar em consideração uma maior atenção no tratamento desses pacientes, no que se refere a alteração salivar (muitas vezes influenciada pela medicação que encontra-se em uso no momento), acarretando em dificuldade de deglutição ou até mesmo xerostomia, esta última diretamente relacionada aos medicamentos usados.
Outros pontos a serem considerados é, alteração muscular, como por exemplo, em pacientes com Distrofia Muscular Severa, ponto de relevância na dificuldade de higienização deste paciente, influenciando no aparecimento de problemas odontológicos, e também o fato destes pacientes estarem sujeitos a ingestão de uma dieta altamente cariogênica (muito açucar, inclusive nos medicamentos usados) como também dieta pastosa ou líquida onde os mesmos apresentam dificuldades de mastigação.
Analisando esses pontos, observamos a grande importância do cuidador na manutenção da qualidade de higiene bucal desses pacientes, como motivadores e executores diretos desta higienização.
Atualmente, algumas universidades (inclusive a minha!), dispõe de uma disciplina chamada Pacientes Especiais, incluida na grade curricular acadêmica. De modo que, o aluno de Graduação quando lançado no mercado de trabalho, ele se depara com algumas situações em que ele tem que saber o modo e o momento de abordar um paciente em necessidade especial, no âmbito da Odontologia, precisamos levar em consideração uma maior atenção no tratamento desses pacientes, no que se refere a alteração salivar (muitas vezes influenciada pela medicação que encontra-se em uso no momento), acarretando em dificuldade de deglutição ou até mesmo xerostomia, esta última diretamente relacionada aos medicamentos usados.
Outros pontos a serem considerados é, alteração muscular, como por exemplo, em pacientes com Distrofia Muscular Severa, ponto de relevância na dificuldade de higienização deste paciente, influenciando no aparecimento de problemas odontológicos, e também o fato destes pacientes estarem sujeitos a ingestão de uma dieta altamente cariogênica (muito açucar, inclusive nos medicamentos usados) como também dieta pastosa ou líquida onde os mesmos apresentam dificuldades de mastigação.
Analisando esses pontos, observamos a grande importância do cuidador na manutenção da qualidade de higiene bucal desses pacientes, como motivadores e executores diretos desta higienização.
Redução da Tuberosidade Fibrosa
A Redução da Tuberosidade Fibrosa, é um procedimento usado em condição de cirurgia pré-protética (básica) que é feita com o objetivo de criar estruturas de suporte adequados para subsequente instalação de aparelhos protéticos, de modo que na redução da tuberosidade fibrosa é feita a remoção do excesso de tecido fibroso na região edêntula de molares superiores, este excesso acarreta em falta de espaço entre as arcadas nos setores posteriores.
Como técnica cirúrgica digo que resumidamente trata-se de: incisão elíptica, exérese(remoção dos tecidos), diminuição das larguras do retalho e sutura.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Procedimento cirúrgico : Fratura de mandíbula e maxila
Apresentarei agora um caso clínico, cedido gentilmente pelo professor Joaquim de Almeida Dutra:
- Paciente vítima de acidente com motocicleta, valendo salientar que o mesmo fazia o uso de capacete;
- Resultando em um fratura de maxila e mandíbula;
- Maxila com fratura tipo Le Fort I e a mandíbula, côndilo do lado D e sínfise;
- Optou-se por uma intubação submentoniana devido a fratura do terço médio da face;
- Todas as fraturas foram reduzidas e fixadas;
- Acesso: Maxila - Intra-oral
Mandíbula - Submentoniano e retromandibular;
Distopia oclusal
Reconstrução em 3D - fratura em sínfise e côndilo lado D
Intubação submentoniana, fratura em sínfise e nervo mentoniano lado E
Fratura maxila lado E e nervo infra-orbitário
Fratura em côndilo lado D
Fixação de fratura de sínfise com 01 placa 2.4mm e 01 placa 2.0mm, notar perfeita redução da fratura.
Redução de fratura de maxila lado D e fixação com 02 placas 2.0mm
Redução e fixação de fratura condilar com 02 placas 2.0mm.
FONTE : http://bucomaxilofacialdabahia.blogspot.com/
De acordo com este caso, podemos analisar a importância da correta redução e fixação de fraturas, bem como uso de material cirúrgico adequado, sendo elementos essenciais para um adequado tratamento e resultado final satisfatório.
- Paciente vítima de acidente com motocicleta, valendo salientar que o mesmo fazia o uso de capacete;
- Resultando em um fratura de maxila e mandíbula;
- Maxila com fratura tipo Le Fort I e a mandíbula, côndilo do lado D e sínfise;
- Optou-se por uma intubação submentoniana devido a fratura do terço médio da face;
- Todas as fraturas foram reduzidas e fixadas;
- Acesso: Maxila - Intra-oral
Mandíbula - Submentoniano e retromandibular;
Distopia oclusal
Tomografia computadorizada: corte axial-fratura e sínficom grande deslocamento
Intubação submentoniana, fratura em sínfise e nervo mentoniano lado E
Fratura maxila lado D
Fratura em côndilo lado D
Fixação de fratura de sínfise com 01 placa 2.4mm e 01 placa 2.0mm, notar perfeita redução da fratura.
Redução de fratura de maxila lado D e fixação com 02 placas 2.0mm
Redução e fixação de fratura condilar com 02 placas 2.0mm.
FONTE : http://bucomaxilofacialdabahia.blogspot.com/
De acordo com este caso, podemos analisar a importância da correta redução e fixação de fraturas, bem como uso de material cirúrgico adequado, sendo elementos essenciais para um adequado tratamento e resultado final satisfatório.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Cirurgião-dentista pode solicitar exames complementares
Frequentemente a classe de profissionais se deparam com uma lastimante realidade, a não autorização por parte dos convênios médicos à realização de exames complementares por parte do cirurgião-dentista, como se o mesmo não tivesse competência para tal ato.
De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os profissionais de Odontologia possuem o direito de solicitar exames complementares a fim de auxiliar nas hipóteses diagnósticas e decisão de procedimentos a serem adotados podendo ainda, solicitar a internação do referido paciente.
De acordo com a Súmula Normativa nº 11 de 20 de Agosto de 2007 da ANS :
A solicitação de exames laboratoriais ou complementares e dos procedimentos abrangidos pelas internações hospitalares, de natureza bucomaxilofacial ou por imperativo clínico, devem ser cobertos pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde, mesmo quando promovidos pelo Cirurgião-Dentista.
Valendo salientar que, ao solicitarmos esses exames complementares devemos colocar o CID - Classificação Internacional das Doenças - da Organização Mundial de Saúde.
Caso a operadora se recuse a efetivar o pedido, mesmo estando na cobertura do paciente, DENUNCIE usando este canal de comunicação com a ANS: http://www.ans.gov.br/portal/site/faleconosco/faleconosco.asp
Caso tal determinação não seja atendida, comunique ao CRO da sua região e a ANS para que as devidas medidas sejam tomadas, o que podemos é perder nossos direitos e aceitar infelizes situações!
Fiquemm atentos!
terça-feira, 5 de julho de 2011
VII JORNADA DE ESTÉTICA DA ABO/PE
Datas: 26 a 28 de Agosto de 2011
Local: Recife-PE (Recife Mar Hotel) - Boa Viagem
Informações: http://www.jornadadestetica.com.br/
Espero você lá!!!
CIORJ - 2011
Data: 20 a 23 de Julho de 2011
Horário: Atividades científicas - 09:00 às 18:00h
Exposição comercial - 12 às 20h
Local: Riocentro - Pavilhões 3 e 5
Av. Salvador Allende, 6555
Barra da Tijuca - Rio de Janeiro-RJ
Público estimado: 55.000 participantes
Realização: Associação Brasileira de Odontologia - Seção Rio de Janeiro
Você não pode perder!!!
segunda-feira, 4 de julho de 2011
XXI Congresso Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial - COBRAC 2011
Data: 6 a 10 de Setembro de 2011
Local: Vitória/ES - Centro de Convenções de Vitória
Promoção: Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial
Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial - Capítulo XIII
Apoio Institucional: Espírito Santo Convention & Visitors Bureau
Site do evento: http://www.cobrac2011.com.br/
Informações: (48)3322-1021
Local: Vitória/ES - Centro de Convenções de Vitória
Promoção: Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial
Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial - Capítulo XIII
Apoio Institucional: Espírito Santo Convention & Visitors Bureau
Site do evento: http://www.cobrac2011.com.br/
Informações: (48)3322-1021
Dentista fazendo o uso de ANESTESIA COMPUTADORIZADA
Frequentemente encontramos por parte dos pacientes, o medo e o desconforto quando falamos em aplicação anestésica, apesar de ser um procedimento que visa atuar nas sensações dolorosas do paciente diante do procedimento, de modo que se torna ainda mais desagradável, após sair da cadeira do dentista...visando acabar com este problema, um dentista BRASILEIRO desenvolveu este software que atua como uma ANESTESIA COMPUTADORIZADA, onde o equipamento atua fazendo com que a solução anestésica seja introduzida mais lentamente, acarretando em menos desconforto ao paciente.
Este vídeo corresponde a uma reportagem feita pela TV Record - Programa Hoje em Dia
Como sempre, a evolução tecnológica atuando em nosso meio de modo a completar o sucesso do tratamento. :)
domingo, 3 de julho de 2011
Fraturas complexas de face
Este vídeo foi obtido através do Youtube, onde a técnica foi realizada pelo professor Ney Medeiros da UFRJ, onde podemos observar procedimentos como redução e fixação de fraturas através do uso de mini-placas e parafusos.
Acesso Intra-oral
ENTREVISTA
Concessão de entrevista ao Programa Estação Sorriso - TV MASTER , cujo tema abordado foi: Odontologia Social. Experiência de suma importância em minha vida, pois pude passar uma mensagem a respeito da realidade do estudante de Odontologia que precisa ampliar seus conhecimentos além do que for passado em sala de aula, ele deve entender de maneira globalizada a realidade do local onde estiver inserido, de modo a atuar corretamente diante de cada situação.
sábado, 2 de julho de 2011
Tratamento de Fratura Mandibular
Caso clínico apresentando os procedimentos de redução e fixação no tratamento de fraturas mandibulares, onde a redução consiste em recolocação anatômica do complexo ósseo atingido, de maneira que o alinhamento da arcada e sua oclusão sejam restabelecidos, de acordo com as condições, prosseguimos no tratamento que vai consistir em uma imobilização, geralmente, maxilomandibular e a fixação que foi feito com uma miniplaca e parafusos.
FONTE : bucomaxilofacialdabahia.blogspot.com
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