Caso apresentado pelo professor Joaquim Dutra, em que relata um procedimento cirúrgico realizado por uma aluna da disciplina de Clínica Odontológica V - UESB. A abordagem foi por lingual pois foi possível palpar abaulameno nesta região, indicando localização da unidade inclusa. Caso o dente estivesse em posição não palpável poderíamos solicitar TC de mandíbula ou realizar a técnica de localização radiográfica de Clark.
Blog desenvolvido especialmente para interessados em CTBMF. Este blog abrange avanços modernos, não somente no campo da cirurgia maxilofacial, mas também, um trabalho multidisciplinante, com estudos de grandes especialistas, visto que, o trabalho em equipe é essencial no tratamento de fraturas complexas para se conseguir um resultado bom. Eu recomendo com carinho este blog para todos aqueles cujos interesses estão voltados para este complexo e estimulante campo da cirurgia.
domingo, 18 de setembro de 2011
Remoção de pré-molar impactado
Este caso foi cedido pelo professor Joaquim de Almeida Dutra que mostra um paciente foi operado no CRPD (Centro de Reabilitação e Tratamento dos Portadores de Deficiência) do Hospital Santo Antônio das Obras Sociais Irmã Dulce e o residente responsável pelo caso foi o Dr. Vildemam Rodrigues. Apresentava unidade 15 impactada, que foi removida pela técnica terceira. A avaliação dos exames de imagem (radiografia panorâmica) sugeriu dificuldade do caso e optou-se por ostectomia ampla. Após incisão intra-sulcular unidades 13,14,16,17 e descolamento sub-periosteal procedeu-se ostectomia em região vestibular para exposição coronária. Seguida de odonto-secção e remoção coronária, mesmo assim, não foi possível luxar a raiz, optou-se por mais ostectomia vestibular, permitindo utilização de outro ponto de apoio e remoção da raiz. Em casos semelhantes, onde a alavanca está corretamente posicionada e a unidade encontra-se ainda resistente não devemos aumentar a força aplicada ao cabo e sim remover mais osso ou reavaliar se existe algum fragmento coronário obstruindo a direção de remoção do dente. Bom estudo.
Análise Cefalométrica - 2ª parte - principais pontos cefalométricos
Os principais pontos cefalométricos utilizados em cirurgia ortognática são:
1 – Sela túrsica: S , ponto localizado no centro da sela túrsica;
2 – Násio: N, ponto localizado na sutura dos ossos nasais e frontal;
3 – Pório: Po, ponto mais superior do meato acústico externo;
4 – Básio: Ba, ponto mais inferior e anterior do forame mágno;
5 – Espinha nasal anterior: ENA, ponto mais anterior da maxila (frequentemente é marcado mais posteriormente pois a espinha nasal anterior é muito delgada e sua imagem é de difícil visualização - nos acessos cirúrgicos é possível verificar que sua posição é mais anterior, próxima às cartilagens nasais);
6 - Espinha nasal posterior: ENP, ponto mais posterior da maxila;7 – Ponto A: A, ponto mais profundo da concavidade do processo alveolar da maxila;
8 – Ponto B: B, ponto mais profundo da concavidade do processo alveolar da mandíbula
9 – Ponto D: D, ponto localizado no centro da sínfise mandibular
10 – Pogônio:Pg, ponto localizado mais anteriormente no mento, é determinado pelo local onde linha perpendicular ao solo que passa pelo N e toca o mento;
11 – Mentoniano: Me, ponto mais inferior do mento;
12 – Condílio: Co, ponto mais superior e posterior do côndilo mandibular;
13 – Orbital: Or, ponto mais inferior do contorno do rebordo orbitário;7 – Ponto A: A, ponto mais profundo da concavidade do processo alveolar da maxila;
8 – Ponto B: B, ponto mais profundo da concavidade do processo alveolar da mandíbula
9 – Ponto D: D, ponto localizado no centro da sínfise mandibular
10 – Pogônio:Pg, ponto localizado mais anteriormente no mento, é determinado pelo local onde linha perpendicular ao solo que passa pelo N e toca o mento;
11 – Mentoniano: Me, ponto mais inferior do mento;
12 – Condílio: Co, ponto mais superior e posterior do côndilo mandibular;
13 – Orbital: Or, ponto mais inferior do contorno do rebordo orbitário;7 – Ponto A: A, ponto mais profundo da concavidade do processo alveolar da maxila;
8 – Ponto B: B, ponto mais profundo da concavidade do processo alveolar da mandíbula
9 – Ponto D: D, ponto localizado no centro da sínfise mandibular
10 – Pogônio:Pg, ponto localizado mais anteriormente no mento, é determinado pelo local onde linha perpendicular ao solo que passa pelo N e toca o mento;
11 – Mentoniano: Me, ponto mais inferior do mento;
12 – Condílio: Co, ponto mais superior e posterior do côndilo mandibular;
13 – Orbital: Or, ponto mais inferior do contorno do rebordo orbitário;Análise Cefalométrica - 1ª parte - desenho das estruturas anatômicas
O treinamento constante consolidada os conhecimentos. Na análise cefalométrica, o desenho das estruturas anatômicas para posterior determinação dos pontos cefalométricos é um excelente exercício. Assim, o cirurgião aprenderá a identificar e memorizar as principais estruturas, poderá verificar se o traçado feito na clínica de imagem está correto, ganhando ainda, agilidade e precisão quando for realizar seus traçados predictivos. As principais estruturas anatômicas a serem identificadas são:
Fonte : http://bucomaxilofacialdabahia.blogspot.com
Traumatologia Bucomaxilofacial
Vídeo postado no Youtube pelo Dr.Ghaith Assaf - Cirurgião Bucomaxilofacial, é um video interessante pela sua abordagem de um caso, em que se faz o uso desta nobre especialidade odontológica.
Espero que tenham gostado! =D
Espero que tenham gostado! =D
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Complicação no tratamento de luxação recidivante da articulação temporomandibular: relato de caso
A luxação da articulação temporomandibular ocorre quando o côndilo mandibular move-se para fora da cavidade glenoide e permanece travado anteriormente à eminência articular, sendo sua ocorrência repetitiva, no caso de ser recidivante, geralmente associada a hipermobilidade mandibular e à inclinação da eminência articular1-3.
Existem diferentes formas de tratamento efetivo para luxação recidivante da ATM, destacando-se a eminectomia4 e colocação de anteparo à eminência articular.
Neste caso, serão discutidas as formas de tratamento para essa patologia assim como será relatado complicação decorrida da colocação de miniplaca na eminência articular.
Paciente, L. A. M. M., sexo feminino, com 18 anos de idade procurou o Departamento de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, Recife-PE, queixando-se de luxação da ATM. Ao exame radiográfico panorâmico, observou-se uma eminência articular curta (Figura 1A). Através do acesso pré-auricular, foi colocada uma placa de titânio 2.0 mm na eminência articular. No pós-operatório imediato, a máxima abertura bucal foi de 30 mm. Após 32 meses, a paciente retorna ao Departamento, queixando-se de luxação da ATM direita. Ao exame radiográfico, observou-se a fratura da placa (Figura 1B). Através de um acesso pré-auricular, foi realizada a remoção das placas nas ATM direita e esquerda e realizada a eminectomia (Figuras 1C, D e E). A paciente encontra-se com 24 meses de pós-operatório sem queixas.
Fonte: Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. vol.10 no.1 Camaragibe jan./mar. 2010
Existem diferentes formas de tratamento efetivo para luxação recidivante da ATM, destacando-se a eminectomia4 e colocação de anteparo à eminência articular.
Neste caso, serão discutidas as formas de tratamento para essa patologia assim como será relatado complicação decorrida da colocação de miniplaca na eminência articular.
Paciente, L. A. M. M., sexo feminino, com 18 anos de idade procurou o Departamento de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, Recife-PE, queixando-se de luxação da ATM. Ao exame radiográfico panorâmico, observou-se uma eminência articular curta (Figura 1A). Através do acesso pré-auricular, foi colocada uma placa de titânio 2.0 mm na eminência articular. No pós-operatório imediato, a máxima abertura bucal foi de 30 mm. Após 32 meses, a paciente retorna ao Departamento, queixando-se de luxação da ATM direita. Ao exame radiográfico, observou-se a fratura da placa (Figura 1B). Através de um acesso pré-auricular, foi realizada a remoção das placas nas ATM direita e esquerda e realizada a eminectomia (Figuras 1C, D e E). A paciente encontra-se com 24 meses de pós-operatório sem queixas.
Fonte: Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. vol.10 no.1 Camaragibe jan./mar. 2010
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