quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

FRATURA LE FORT II - Hospital Miguel Couto RJ

Queridos leitores (as),

Hoje trago pra vocês um vídeo que consiste em apresentar um caso clínico de redução de fratura do tipo Le Fort II, realizada por uma equipe de Cirurgiões Bucomaxilofaciais do Hospital Municipal Miguel Couto, no ano de 2011,no Rio de Janeiro, tendo o comando do renomado Prof. Dr. Ney Medeiros, juntamente com o Dr. Paulo Roberto e a Dra. Sylvia Sampaio.

É um vídeo de curta duração, porém de grande significado no que diz respeito ao conhecimento sobre o referido assunto, durante o trans-cirúrgico, tem uma parte que foi filmada que além das imagens contamos com explicações de algum dos profissionais envolvidos.

Espero que gostem e qualquer observação, coloco-me à disposição.


Até breve,

Gabriela Lucena,




;)




sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

IMPORTÂNCIA DO CIRURGIÃO DENTISTA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)


Essa postagem , será de acordo com o as informações passadas pelo Prof. Fernando Martins Baeder, na LAOPEC, cujo tema abordará pontos relacionados a incerssão do Cirurgião Dentista na Unidade de Terapia Intensiva.

Sabemos que a higiene bucal deficiente acarreta em colonização do biofilme bucal por microorganismos patogênicos especialmente por patógenos respiratórios, qualquer problema na cavidade bucal pode levar a morte do indivíduo.

Como ponto inicial a nosso estudo, vou apresentá-los dois tipos de pneumonia a pneumonia adquirida e a pneumonia nosocomial. Esse tipo de divisão nem sempre é de conhecimento por parte do cirurgião dentista, mas trata-se de um ponto de suma importância quando lidamos com pacientes em leito hospitalar de uma Unidade de Terapia Intensiva. A pneumonia adquirida que é aquela doença adquirida fora do ambiente hospitalar e a pneumonia nosocomial que será a levada em consideração quando tratarmos do paciente no referido quadro.

Pneumonias nosocomiais: é uma infecção do trato respiratório, diagnosticada após 24 horas da internação do paciente, é a responsável por altas taxas de mortalidade e morbidade um dos problemas relacionados com esse tipo de infecção é a aspiração do conteúdo presente na boca e na faringe. De acordo com pesquisas,esta é a segunda infecção mais comum adquirida em ambiente hospitalar nos EUA.

A cavidade oral tem um papel muito importante, porque estando presentes microorganismos de difícil tratamento haverá uma associação com a grande mortalidade. Sabemos ainda, que os pacientes são verdadeiros reservatórios para a infecção cruzada por isso, temos a plena convicção de todos os aspectos que levam a importância efetiva de um profissional da Odontologia no ambiente hospitalar e em especial na UTI, acima de tudo, realizaremos o controle da disceminação de focos infecciosos levando em conta a gravidade disso em um paciente que já se encontra com a saúde comprometida.

Devemos fazer uma análise clínica para ver a condição odontológica desse paciente internado na UTI, analisando aspectos como o Índice de Higiene Oral, Índice Gengival, presença ou ausência de placas esbranquiçadas, focos de infecção, sangramentos, abcessos, raízes radiculares e ainda a candidíase, encontrada frequentemente em pacientes com esse quadro.

Ao fim de nosso estudo, informo que o Prof Fernando Martins Baeder juntamente com a Professora Glória Pimenta (UNIPE), e demais colaboradores, realizaram uma pesquisa com pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Santa Isabel , aqui na cidade de João Pessoa-PB, e depois de várias análises clínicas em amplos aspectos, que cerca de 70% dos pacientes internados na UTI apresentavam condições ruins de higiene oral e 56% apresentavam diagnóstico de pneumonia como comorbidade, sugerindo pneumonia nosocomial que pode ser proveniente do biofilme bucal, dai então a importância da explicação mais específica da subdivisão da pneumonia no início do texto.

Gabriela Lucena.

EVENTO: AULA INAUGURAL LAOPEC - UNIPE





Olá pessoal, hoje venho falar de um evento maravilhoso ocorrido nesta quinta-feira (21/02/13) no Centro Universitário de João Pessoa UNIPE, chamado LAOPEC, trata-se de uma Liga Acadêmica de Odontologia em Pacientes Especiais e Cirurgia Bucomaxilofacial cujo tema abordado foi: Inserção do Cirurgião Dentista em UTI. A aula inaugural foi ministrada pelo professor Fernando Martins Baeder.   
Trata-se da 1ª edição do evento, apresentando aos alunos motivos que esplanam a importância do Cirurgião Dentista na Unidade de Terapia Intensiva. Para quem não pode ir ao evento, farei uma postagem especial onde irei relatar alguns pontos apresentados pelo ministrante Prof. Fernando Baeder que devem ser levados em consideração na abordagem do referido assunto.









Obs.: Tive um enorme prazer em reencontrar uma grande amiga Emanuelle Beserra, aluna do 10º período de Odontologia da UNIPE, prestigiando o evento.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Dispositivo ósseo-suportado para expansão maxilar: relato de caso

           Encontrei esse caso, na Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial, sobre o assunto, sabe-se que para a correção de uma deficiência transversal da maxila devemos fazer uma expansão maxilar cirurgicamente assistida.
           Sendo um paciente pediátrico, devemos adotar medidas como ortodontia ou com aparelhos ortopédicos, visto que é um tipo de paciente em fase de crescimento, já em pacientes adultos, a sutura intermaxilar já encontra-se consolidada, portanto, lançamos mão da técnica cirúrgica.
           A necessidade individual de cada paciente, vai determinar a quantidade da expansão, sendo a mesma realizada com aparelhos distratores ósseos ou ósseo suportados. Nesta postagem, mostrarei um caso em que as deformidades dentofaciais do paciente, foram corrigidas com aparelho de Rotterdam, esse tipo de aparelho, é ósseo suportado e apresenta como vantagem a utilidade em pacientes portadores de problemas periodontais e pacientes desdentados parcial ou total, é um aparelho de fácil manuseio e tem baixo grau de complicações ou contraindicações.

RELATO DE CASO:

- 42 anos de idade
- gênero feminino
- atresia transversal de maxila com indicação de EMCA para aumento de 5 mm no arco superior
- maxila dentada normal com presença de doença periodontal

> paciente submetida a anestesia geral;
> incisão em fundo de sulco (osteotomia Le Fort I subtotal)
> instalação do dispositivo de Rotterdam (sem incisão na mucosa)
> irrigação com soro fisiológico estéril
> aspiração
> sutura


Figura 1

O aparelho foi ativado novamente após 5 dias do ato cirúrgico, sendo ativado 1 mm por dia.

> medicação usada no pós-operatório: analgésico, anti-inflamatório e antibiótico. ( Durante o período de ativação, usou-se codeína associada ao paracetamol para amenizar a dor provocada pela ativação do aparelho sobre a mucosa palatina).

      Após a obtenção do diastema programado, realizou-se a fase de contenção, feita com o próprio aparelho de Rotterdam, sendo o mesmo, travado com um fio de aço e trefiladom, mantido em posição por cinco meses sem ativação.

                                                  Figura 2

> Remoção do aparelho: após cinco meses do ato cirúrgico sob anestesia local.

                                                  Figura 3 - Aparelho de Rotterdam


É isso ai gente, espero ter esclarecido alguns aspectos sobre o referido assunto, mais detalhes sobre esse e outros casos você encontra na Revista Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial.

FONTE: Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac., Camaragibe v.11, n.4, p. 19-24, out/dez 2011.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

10.000 VISITANTES , OBRIGADA A TODOS !


          Quero agradecer primeiramente a Deus, e depois as pessoas que me prestigiaram acessando meu blog, que hoje, com cerca de 1 ano e 7 meses de criação, já ultrapassou a marca de mais de 10.000 acessos, motivo pelo qual, me sinto motivada a seguir em frente. Continuem visitando, esse espaço dedicado a Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, onde compartilho temas e debato conhecimentos.! Desde já, meu mais sincero agradecimento a todos vocês! 



Gabriela Lucena 



ANO NOVO, SORRISO NOVO!


2013. UM NOVO ANO, UMA NOVA ETAPA!

     
Começando mais este ano, neste meu primeiro post de 2013, venho pedir a Deus, saúde, sabedoria, alegria, discernimento e muita força para seguir em frente, em minha caminhada. Iniciamos mais um ano, um novo ciclo, uma nova trajetória com a plena certeza que Jesus estará ao nosso lado, nos iluminando, SEMPRE!


Bons estudos a todos nós!


Forte abraço, 

Gabriela Lucena.